Quinta-feira, 20 de Abril de 2006

Qual a vossa opinião sobre estes dois pontos de vista?

 

Neste post resolvi colocar comentários existentes no último post.

 

 

 

alexiaa

 

 

Como sou "obediente" resolvi aceder e passar por aqui:). Li o "post" e fixei o pensamento na ideia do teatro não sobreviver sem publico e não resisto a um comentário. A semana passada fui ao teatro. Levei comigo a filhota porque acho sinceramente que é de pequenino que se torce o pepino. Quando comprei os bilhetes achei um contra-senso o facto de ela com apenas 10 anos pagar o mesmo que um adulto e lembrei-me que em casa deixei mais dois filhotes que não levei devido à adiantada hora do espectáculo! Uma família que tenha mais que um filho, neste caso que tenha 3, não têm a vida facilitada em termos financeiros para incentivar os miúdos a irem ao teatro e é pena que se fale tanto na responsabilidade que os pais têm na educação cultural das crianças e se esqueça muitas vezes as condicionantes que levam a tal! Não sei qual a solução neste caso mas parece-me que os próprios teatros poderiam ter uma politica de redução de preços para famílias numerosas e assim incentivar os pais a incentivarem os filhos a verem mais teatro! Para além desta visão também tenho a oposta, há pais que dão dinheiro para um jogo de futebol e se recusam a ir a um teatro mas este já é um problema de educação mais complicado de resolver e deixo em aberto para quem sabe te servir de tema para um post posterior. Beijinhos Enviado por alexiaa em abril 12, 2006 09:53 PM

 

 

Ricky

 

Folgo em ver que não "abandonaste a causa". Confesso que já havia visitado este blog umas quantas vezes em vão, já que não tinha sido actualizado. fazes muito bem em falar do passado do teatro, e incontornável falar de teatro e não lembrar Almeida Garrett, mas se queres recuar, recua até Gil Vicente, que fazia funcionar o teatro muitíssimo bem numa das suas funções, crítica à sociedade, muitas vezes duma forma satírica. Mas nunca esqueçamos que por alguma razão é que o ser humano anda para onde tem a cabeça virada, para a frente, e por isso não desviemos demais a cabeça para trás que, para além de causar um torcicolo xD, nos faz esquecer o futuro! E sim, o teatro tem muito futuro =) bjs* Enviado por Ricky em abril 5, 2006 10:54 PM

(este em particular devido ao falar da crítica à sociedade e da breve referência de que o teatro tem futuro)

 

Estes são os que se destacam como aqueles que abordaram o assunto da forma como desejei, obrigada por terem comentado o antigo porque se assim não fosse não teria matéria para um novo post!

 

Qual a vossa opinião sobre estes dois pontos de vista?


publicado por Afonsinetes às 21:53
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Quinta-feira, 6 de Abril de 2006

Almeida Garrett

Parte de texto que retirei da obra “Falar verdade a mentir” de Almeida Garrett, livro esse adaptado aos alunos que inclui uma breve referência sobre a vida e obra do autor.
Foram algumas que achei uma certa importância que transcrevi para aqui.

“Mas o teatro é uma arte que, como muitas outras, não pode existir sem a presença do público. E se o hábito, ou melhor, a necessidade de ir ao teatro ainda hoje não se encontra arreigada em muitos de nós, já naquela altura é considerado como um dos verdadeiros impedimentos ao seu desenvolvimento. A atestá-lo estão as palavras escritas por Garrett, na introdução a Um Auto de Gil Vicente, peça escrita em memória do homem normalmente considerado como o fundador de teatro Português – Gil Vicente.”

Escrito por Garrett:

“O teatro é um grande meio de civilização, mas não prospera onde não há. Não têm procura os seus produtos enquanto o gosto não forma os hábitos e com eles a necessidade. Para principiar, pois, é mister criar um mercado factício. É o que fez Richelieu em Paris, e a corte de Espanha em Madrid; o que já tinham feito os certames e concursos públicos em Atenas, e o que em Lisboa tinham começado a fazer D.Manuel e D. João III.
Depois de criado o gosto público, o gosto público sustenta o teatro: é o que sucedeu em França e Espanha; é o que teria sucedido em Portugal, se o misticismo belicoso de el-rei D. Sebastião, que não tratava senão de brigar e rezar. -e logo a dominação estrangeira que nos absorveu, não tivessem cortado à nascença a planta que ainda precisava muito
abrigo e muito amparo.”
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Olá! Tenho andado um pouco esquecida deste blog! Mas hoje encontrei inspiração para postar…
Este artigo despertou em mim vontade de publicá-lo, daqui em diante vou apostar mais na história dos grandes do teatro… mais propriamente no passado do teatro. Decidi apostar nisso porque penso que já debatemos bem o Teatro da actualidade e se tentarmos misturar um pouco o passado talvez chegamos mais rápido à razão!


 



publicado por Afonsinetes às 14:57
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Digam se isto não é uma arte que merecia estar muito melhor, em Portugal??

Redigi este texto a partir dos comentários aqui deixados.

Analisando todos os comentários cá deixados, o resultado foi este:

O teatro é uma arte que consiste numa interacção com o público, faz-nos criar uma realidade, viver intensamente uma personagem, criar amizades; dá-nos confiança, faz com que acabe os preconceitos da exposição do nosso corpo, transmite-nos a liberdade de que tanto gostamos; muitas das vezes há sentimentos que ele consegue exprimir através da expressão corporal dos actores.
A razão pela qual as pessoas preferem o a tela gigante é que um filme pode existir qualquer tipo de irrealidade ou seja os efeitos especiais  no entanto no teatro se algo correr mal, não há possibilidade de voltar a gravar, aí se analisa o bom profissionalismo de um actor de teatro, admira-se a capacidade de emendarem um erro sem que o público se aperceba que ele sequer existiu. Isto sim é uma arte! Para poder fazer Bom teatro tem que se ter jeito, apreciar a boa arte e ter uma paixão enorme pelo palco!
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Texto redigido por mim:

Já assisti a muitas peças de teatro, mas penso que não existem palavras para descrever uma peça de teatro, isto é quando estamos sentados a assisti-la parece que estamos a vive-la, é uma sensação esplêndida, o ambiente que os actores conseguem transmitir, a capacidade de criatividade para reproduzirem muitas cenas num espaço pequeno, como o palco, a capacidade de interpretação de um papel, a dedicação…Quando a peça termina, dá uma vontade terrível de aplaudir, sabem porquê? Porque vivemos a peça com tanta intensidade que é a única forma de agradecermos o momento de lazer que aqueles profissionais nos deram! 
Digam se isto não é uma arte que merecia estar muito melhor, em Portugal??!!!


publicado por Afonsinetes às 14:56
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